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Tipos de Contrabaixo – Parte 1
BAIXOS COM CAPITAÇÃO ATIVA
Quando falamos sobre baixos com capitação ativa na verdade não falamos de um modelo específico. Na verdade é possível ter qualquer modelo com capitação ativa sendo uma variação de fábrica de um modelo ou uma customização feito pelo próprio músico ou um luthier. Falaremos sobre captadores num post dedicado só a este tema no futuro mas a grosso modo o formato e a madeira do corpo de uma baixo faz muita diferença no timbre quando o baixo tem capitação passiva entanto a pouco influência destes fatores modelos de capitação ativa. Isto é uma verdade tanto para baixo quanto para guitarras.
VIOLIN BASS
O Violin Bass foi eternizado por Paul McCartney dos Beatles que inclusive utilizou vários baixos da série 500/1 Violin Bass da Hofner. Na época de seu lançamento, insto em 1962, foi uma inovação no mercado, no entanto Orville Gibson, criador da Gibson já tinha feito um modelo com aparência de violino em 1953 chamado EB-01. Este no entando era bem diferente nos demais aspectos já que usava tarrachas de banjo e possuia um único captador na ponte. Em 1956 Walter Höfner criou o Hofner 500/1 semi-acustico que era leve, com boa sonoridade e também tinha este formato de corpo,
FANNED BASS
Os baixos Fanned também não são um tipo específico de baixo. Na verdade estes baixos tem algumas modificações que visam uma maior precisão na afinação. As principais diferenças para alcançar esta personalização são a ponte inclinada que faz com que as cordas tenham comprimentos diferentes e os trastes inclinados. Existem outras variações que podem mudar de acordo com o modelo e o fabricante.
FRETLESS
Fretless não é um modelo de baixo específico. Na verdade são baixos de qualquer modelo que não possuem traste deixando a escala lisa . Isto modifica o timbre do baixo deixando-o mais aveludado. Inicialmente eram instrumentos modificados ou feitos sob encomenda por um luthier, mas modelos industrializados são produzidos destes os anos 80 e hoje são produzidos por diversos fabricantes o que faz com que sejam facilmente encontrados .
Os primeiros baixos fretless surgiram nos anos 70. A falta dos trastes leva a perda de referência o que torna os baixos sem trastes bem mais difíceis de tocar em relação aos baixos convencionais. Alguns consideram o baixo fretless como outro instrumento porque o este exige do músico outras habilidades e tem timbres e fraseados característicos. Não vou entrar neste mérito mas o que é certo o som do baixo fretless é próprio e característico deste tipo de instrumento.
Dentre os grandes nomes da música que utilizaram este tipo de baixo estão John Paul Jones (do Led Zeppelin), John Deacon (do Queen), Roger Waters (do Pink Floyd) e Jaco Pastorius.
PICCOLO BASS
Assim como o Fretless também não se refere a um modelo. Primeiro vamos entender o nome Piccolo que pouco tem a ver com um certo alienígena verde do Dragon Ball Z. Este nome deriva das flautas piccolo ou flautins. Esta palavra vem do italiano e significa pequeno. Mas não se engane isto não quer dizer que é um baixo em miniatura.
A questão é um flautim soa uma oitava acima da flauta soprano e estes baixos recebem este nome porque são ajustados para ter uma afinação acima da afinação natural com baixo, sendo normalmente como o flautim uma oitava acima. Não se engane não basta você pegar o seu baixo e tentar subir a afinação. Como eu disse antes são necessárias uma série de modificações para que isto seja possível.
STICK BASS
Este tipo de baixo tem o braço semelhante a um instrumento chamado Chapman Stick criado nos anos 70 e que é tocado utilizando-se a técnica de tapping, do qual na verdade seu projeto é derivado. Normalmente com mais de 8 cordas.
Veja abaixo um vídeo onde o músico Davie 504 toca um stick bass de 15 cordas.
Veja abaixo um vídeo onde o músico Bob Culbertson toca um Chapman Stick.
UPRIGHT BASS (Contrabaixo vertical)
Esta é a versão elétrica do contrabaixo acústico. Ele mantém as mesmas proporções da versão acústica mas a principal diferença é que não possui a caixa de ressonância. Nunca toquei em um baixo acústico para realmente falar sobre as diferenças entre este e sua versão elétrica mas tenho a opinião que pode ser um importante passo para popularizar este instrumento.
O QUE O FUTURO NOS RESERVA?
Novos modelos estão surgindo todos os dias com o mercado impulsionado pelo surgimento de novos equipamentos, novas tecnologias e novos estilos musicais. Muitos recursos que são desemvolvidos para guitarras elétricas costumam ser importados para os baixos elétricos. Por exemplo já vi baixos com porta usb, microafinação, alavanca e outras tecnologias que não comentei aqui. Isto porque é tudo muito novo e há pouca informação sobre elas e porque a maioria destes casos são modificações feitas em instrumentos convencionais ou são séries limitadas e experimentais.
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Você já tocou ou tem algum destes baixos? É a primeira vez que ouviu falar sobre algum deles? Gostou do post? Deixe sua opnião nos comentários. Conte para nós sobre sua experiência.
Tipos de contrabaixo – Parte 1
Se você quer conhecer mais sobre modelos de guitarras e/ou saber um pouco mais sobre a história e curiosidades clique no link abaixo e vá para a segunda parte deste artigo.
Refúgio do Áudio 